segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Sou para casar!"

Confesso a vocês que casamento é um tipo de palavra que não me desce. Sério, enunciá-la me causa reações alérgicas bizarras, como brotoejas, náuseas e uma estranha coceira na testa, como se fosse meus anticorpos agindo antecipadamente contra meus futuros chifres. Apesar disso, pasmem, eu sou uma pessoa que acredita no matrimônio, da mesma forma que dou crédito a honestidade dos políticos nos horários eleitorais e que Lost ainda vai ter um remake ou uma versão mais decente para aquele final.Mesmo assim, alguém no mundo, que dita regras invisíveis e intransponíveis (algo digno de teorias conspiratórias ou de malucos com chips na cabeça) diz que nossa escala evolutiva é algo mais ou menos assim: nascer, crescer, namorar, casar, trabalhar, pôr filhos no mundo, trabalhar mais ainda, se aposentar, reclamar da aposentadoria, envelhecer e morrer. "O casamento é uma instutuição falida", esbravejam os revoltados de vanguarda ou os solteirões encalhados. Mas na realidade, a indústria matrimonial vai muito bem, obrigada, rendendo milhões a cada ano, num mercado que vai desde vestidos de noiva até bonequinhos bizarros para enfeitar o bolo do casamento.

Apesar de milhares se separarem todos os dias (sim, a indústria do divórcio também vai bem, obrigada), há pelo menos um dobro de pessoas que pensam diferente e rumam para o altar, a fim de ouvirem um Padre dizer "até que a morte os separe". E qual a razão, motivo ou circustância desse fenômeno? Amor eterno? Filhos gordinhos e rosados correndo na frente da casa? Um jardim de petúnias, uma cerca branca e um cachorro fazendo cocô no gramado? Talvez... mas também pode não ser nada disso.


Casamento é também um negócio, um investimento mútuo de duas pessoas que estão remando contra a maré, pois assim parece ser mais fácil não se afundar no mar das responsabilidades da vida cotidiana. Faz parte (antes dos princípios da "Lua de Mel eterna" e do "café na cama de novela") seguirmos nosso instinto de sobrevivência, pois afinal temos DNA o suficiente para propagarmos nossa espécie por gerações e gerações. Juntar os trapos, fazer um puxadinho, dividir as contas e aguentar diariamente alguém que você escolheu para o resto da vida, parece ser o jeito certo da humanidade caminhar (ou um sacrifício penitente para se conseguir um cantinho no Paraíso) e sobrevivermos mais facilmente. O porquê que às coisas são assim eu não sei, mas quaisquer dúvidas liguem para a condição humana. Tudo o que sei, é que muitos, desde o dia em que nascem, são doutrinados a esse modelo de vida. Pois por mais descrenças que o mundo moderno ainda possa depositar sobre os enlances matrimoniais, ainda existirão aquelas ilusões da vida perfeita, do dia-a-dia dividido com alguém que se ama, de alguém para envelhecermos juntos, etc. Tudo isso soa como um convite tentador e constante na mente das pessoas, ainda mais por elas serem sozinhas em sua essência (e assim sempre será, pelo menos enquanto o cinema seguir produzindo comédias românticas). Além do mais, o casamento sempre será como um escopo de salvação para os problemas humanos. Endividado? O casamento pode ser a sua solução! Case com alguém rico e vá passar a Lua de Mel bebendo um drink exótico no Caribe. Está sendo deportado de volta para o seu país de 3º mundo? Case, e garanta já o seu visto de permanência! Quer uma empregada doméstica, uma amante e alguém para encher seu saco quando você chega tarde em casa? Adivinhem?

E como se não bastasse, ainda há aqueles que creem na utopia de que um casamento pode salvar um relacionamento, porque via de regra é o relacionamento quem dita a salvação para as pessoas. Já ouvi casos de pessoas que disseram: "Eu e a Fulana estávamos quase nos separando, o namoro ia de mal a pior... por isso resolvemos nos casar e tentar deixar às coisas melhores. Aqui está nossa lista de presentes..." (Nem comentarei de novo o quanto o mundo é maluco...)


Todavia, ainda emerge por aí mais uma categoria de pessoas, totalmente relacionadas e focadas à instituição do sacramentado matrimônio: os "eu sou para casar!". Apesar do quanto às coisas andam liberais, das inúmeras farras, estripulias, tequilas e camas estranhas que nos são ofertadas todos as noites, ainda existe uma legião de pessoas que (se) negam a tudo isso. Por princípios morais ou convicções distintas, muitos pensam em serem seus próprios investimentos no pregão da "Bolsa de Valores dos Casórios". Viver uma vida comedida em nome da valorização do passe para o fatídico matrimônio, pode vir a ser um estilo de vida. Parece coisa de vovó, mas ainda existe a tal história do "bom partido". Sim, pois ser um "bom partido" é fundamental para se atrair outro "bom partido"! (pausa para eu respirar fundo e deixar que o enjoo passe...)

O irônico é que nesse esquema de "bom partido" até aquelas habilidades prosaicas ainda são muito valorizadas no pacote pró aliança. Ser bom de cama, bom de papo e bom provedor não é tudo. Ainda tem que saber cozinhar, lavar, passar, costurar, ser alguém legal com crianças, curtir lances família, levar o cachorro para passear e saber abrir um vidro de azeitonas. As pessoas que se dizem "para casar" poderiam ser encontradas em classificados do jornal, tamanha a lista de vantagens e perícias que elas dizem ter. Surpreendente, mas todo o dia vejo pessoas com um reluzente letreiro na testa: "sou a nora/o genro que seus pais pediram a Deus. Quer casar comigo?"

É engraçado pensar nessa ênfase em que as pessoas ainda acentuam nos relacionamentos, como se fosse o destino para todos eles. A pressão social é tão recorrente a ponto de cobranças do tipo "30 anos na cara, e ainda não casou?" serem fortes o suficientes para regerem um caos interno nas pessoas. Afinal, esse alguém misterioso que dita as tais regras invisíveis, é o mesmo que ainda faz com que meninas sonhem com o bendito dia em que entrarão vestidas de noiva em uma igreja, e com que meninos não vejam a hora em que irão tirar esse vestido delas na noite de núpcias. Mas aí, como sempre nos relacionamentos, tudo fica bagunçado. Ser "alguém para casar" não é garantia de nada, muito menos de um casamento! Talvez as culturas orientais que fazem casamentos arranjados quando os noivos ainda são bebês, estejam mais certas, pois eles aceleram toda uma enrolação que só nós sabemos o quanto é agoniante. Ou então é mais fácil seguir o método dos primórdios dos tempos, época em que trogloditas batiam com tacapes nas cabeças das mulheres e as arrastavam para uma caverna.

Bem, mas já que estamos enroscados nessa linha de viver-casar-morrer, agarrar-se ao mantra "sou para casar" pode ser uma defesa, uma crença ou uma esperança. Pois tudo até então, é apenas uma questão de fazer parte no grande tecido das convenções sociais, comprar uma frigideira, um conjunto novo de toalhas e evitar que o mundo exploda.
Das incoerências em que somos expostos diariamente, casar não deixa de ser mais uma delas. Mal nos entendemos, vivemos à beira da loucura por estarmos na nossa própria pele, então, vejam a comicidade de querermos a convivência e as responsabilidades diárias com um outro alguém. Talvez comprar uma planta, uma samambaia, sei lá, seja mais lógico.

Posso estar bem errado, mas ainda acho que o romantismo piegas e clichê, aquele mesmo em que o noivo carrega a noiva porta à dentro, não dura muito diante da realidade de calcinhas penduradas nos registros do chuveiro, ou frente a uma discussão pela última raspa de margarina. Mesmo assim, as pessoas ainda irão entrar nesse negócio, fundadas pelas mesmas expectativas e ilusões que seus pais e avós um dia tiveram. Tudo por um monte de latinhas amarradas no parachoque traseiro do carro, com o vidro rabiscado de "recém casados". Vida longa às ilusões, brindaremos aos que "são para casar" pois precisamos ainda dos que se esforçam para verem sentido nisso tudo, mesmo que esse sentido seja embrulhos de expectativas fantasiosas, alheias às expectativas da vida real. Viver por esperar não é tão bom quanto não viver uma realidade por várias vezes frustrantes dos relacionamentos que andam por aí? Talvez, mas vocês sabem como são essas coisas... Esperar um grande momento, uma grande pessoa, uma grande decisão, pode ser tudo apenas uma
grande questão de esperar.

Enquanto isso, estou aprendendo a fritar um ovo, descobri que não se mistura roupas brancas com coloridas na hora de lavá-las, instalei eu mesmo um boxe novo no banheiro e comprei cabides e uma samambaia. Ah, já falei a vocês que abro um vidro de azeitonas como ninguém?



20 comentários:

  1. Excelente. Tava pensando agora aqui, casamento pode muito bem ser um modo de loteria dos relacionamentos. Como tu bem falaste, uma forma de resolver os problemas, mas que envolve muito de sorte.

    Primeiro, é uma oportunidade de as mulheres serem pegas por alguém depois dos 40. Sério, a beleza acaba um dia e muitas mulheres tem de considerar seriamente essa opção.

    Do lado masculino, quase o mesmo: se um homem encontrar uma mulher disposta a se casar, que case logo. Depois dos 40 vem a barriga e vai o cabelo, o que, sabemos bem, fode qualquer relacionamento. Ademais, é o álibi perfeito para se manter na boêmia: o cara não vai pegar ninguém mais mesmo. Dale cerveja, adeus academia e por aí vai.

    Aos 20 e poucos, tudo pode parecer bem estranho. Aos 40, e por isso que o casamento é um lance religioso, todos darão graças a Deus por ainda terem uma vida. Tiozões não costumam fazer sucesso em festas. Qualquer tipo delas.

    Anota mais uma para a igreja católica aí.

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  2. Fiquei até pensando... Eu sou uma dessas pessoas que querem casar, e viver com alguém pro resto da vida, porém, em contradição, eu sou uma pessoa idealista e que gosta de romantismo. Não penso em me casar, só pra não ficar pra titia, e sim pra amar e viver com a pessoa que eu gosto, passar pelos perrengues, e passar pelas coisas boas também.
    Por causa de tudo isso é que se pensa: é necessário casar??? Não né. Pode viver de amor e não precisar casar. Mas eu, particularmente, sou a favor do casamento e "SOU PRA CASAR", hehe.

    Por isso me encontro solteira sem estar perto de casar, pq o cara ideal para casal, é difícil. Casar por casar é fácil. Casar pq ama e pq QUER ficar o resto da vida com a pessoa que é difícil!
    Mas ainda tenho esperança, até pq tenho 24 anos e muita coisa pra viver e muita gente pra conhecer. Não tenho pressa.

    Adorei o post! Impossível nao concordoar com tudooo!

    Beijinhos

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  3. "Por princípios morais ou convicções distintas, muitos pensam em serem seus próprios investimentos no pregão da "Bolsa de Valores dos Casórios". Viver uma vida comedida em nome da valorização do passe para o fatídico matrimônio, pode vir a ser um estilo de vida."

    Hei! Eu sou para casar, quero casa, filhos e véu e grinalda tudo junto! E acredito mesmo no casamento nessa história toda, e eu sou meu próprio investimento sim!!! Valorizo meu passe, haehuahueha

    Adorei o post! Beijos

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  4. Post intrigante! Eu ainda acredito no casamento, ainda o vejo como uma manifestação de vontade de contituir família. A romântica libriana se realiza em ver o sorriso no rosto do companheiro. Coitado dos meus filhinhos, pq vão ser gordinhos reluzentes de tanto que minha mãe vai dar doces para agradá-los hehehe
    Quanto a formalidade canônica, a economia se alegra. Com igreja ou sem igrja, acho merecida a comemoração do contrato.
    Eu sou pra casar sim! Mas não agora, deixa pra daqui uns anos mais tarde. Como diz meu ex namorado, considerando a expectativa de vida dos brasileiros, se casarmos aos 30, com intuito de eterno enquanto dure, vamos passar mais da metade de nossas vidas do lado da mesma pessoa! Huehaiuheiuah

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  5. Nossa educação é totalmente guiada para o altar. Quando pequena, minha mãe me dava Barbies vestidas de noivas, bebês e panelinhas. Hoje as feministas tem um treco quando pensam nisso, mas nossa cultura foi toda guiada "para o mundo não explodir". Então, mesmo que você não seja para casar, você vai querer casar, ou então vai "Juntar os trapos, fazer um puxadinho, dividir as contas e aguentar diariamente alguém que você escolheu para o resto da vida", porque querendo ou não a humanidade caminha, mesmo quea gente não queira. E se eu sou para casar, claro que sim! Mas dispenso o Padre. HAHAHAHAHAHAHA

    Ótimo texto!!! Cada dia eles estão melhores, e fazem a gente querer ler o Sr. Apêndice toda hora! Beijo :D

    P.S. Dá pra sentir teu lado Analista do Discurso nesse texto ;)

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  6. Bem vindo ao Sintonizados!

    Seja bem vindo!

    Espero que continue participando!
    abraço

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  7. "Sério, enunciá-la me causa reações alérgicas bizarras, como brotoejas, náuseas e uma estranha coceira na testa, como se fosse meus anticorpos agindo antecipadamente contra meus futuros chifres." Nossa! A do chifre foi ótima aiuheiau

    Muito bom o texto, como sempre, Grégo!

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  8. Pô, cara... EU dei um soco no casamento? EU? hahaha! Ótimo post!

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  9. eu queeeeeero x) haha

    adorei o post!

    certo ou errado, ultrapado ou não, na minha escala pessoal de vida, casar, é algo que eu incluo com bastante força...

    nao por atribuir uma razão específica ou muito menos considerar a solução de algo, mas diria que por um sonho ...

    e como sonho .. nem sempre se encontra explicação! hehe


    beijão

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  10. "Talvez, mas vocês sabem como são essas coisas... Esperar um grande momento, uma grande pessoa, uma grande decisão, pode ser tudo apenas uma grande questão de esperar."

    Disse tudo!

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  11. Me chamou muito atenção o iníco do teu post. Sempre achei que o casamento é a última forma de escravidão legal e que esse papo de "até que a morte os separe", soa mais como uma ameaça do que como um juramento de amor eterno. :)

    Bem, a questão é...ótimo texto, parabéns! :D

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  12. não acredito em casamento e concordo com a Michelli ali em cima "casamento é a última forma de escravidão legal e que esse papo de "até que a morte os separe", soa mais como uma ameaça do que como um juramento de amor eterno."

    muito bom teu texto mais uma vez! bjos ;)

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  13. Hehe ótimo post!

    Faço parte da categoria "deusulivre casamento", no entanto, antes que me desse conta, eu e meu namorado estávamos comprando fogão, máquina de lavar, bláblá. Dá até dor de barriga. Moramos juntos, não fizemos cerimônia nem temos a pretensão de "Até que a morte nos separe".
    Mas temos um mundinho construído por nós e para nós, aprendemos a compartilhar e ceder, apoiar e compreender, brigar e conversar. Nem tudo são flores mas enquanto for bom, que seja pra sempre.

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  14. Muito foda o post gregs! abração veio

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  15. rsrsrs Adorei a parte "30 anos na cara, e ainda não casou?" Sou vítima desses comentários cruéis de gente que acredita que ser feliz é estar casado. Pasmem! Como se já não bastasse toda a sorte de agonias da vida ainda tempos que passar por essas expectativas que a sociedade insiste em nos impor. Quero viver com alguém, mas não quero ser pressionada por isso. Acho que cada um faz aquilo que acredita ser melhor para si e na hora que ela achar que deva acontecer. Enquanto isso vamos vivemos numa sociedade que acredita ser o casamento a salvação de todos os problemas e que ter filhos é tudo na vida! Que se danem todos eles! Eu terei tudo isso no momento certo ,e se desejar isso futuramente, até lá vou curtir muuuuito a vida e quando tiver realizado tudo pensarei nessas bobagens todas. E viva a solteirice aos 30 anos! hehehehehe

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  16. Novamente um texto perfeito... Cara, eu já disse que sou tua fã? uahuhuahua

    abraços pra ti...

    E acho q sim... vou comprar uma samambaia tbm! ahuhuauhahuahu

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  17. Será que você é senhorA?

    "(...) a indústria matrimonial vai muito bem, obrigadA (...)" - o hábito às vezes revela o monge!

    De qualquer modo, gostei e sigo.

    Abraço!

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  18. Apesar de um tempo afastado (valeu, tecnologia e cotidiano) o Sr. Apêndice nunca deixa de ler, ou continuar agradecendo as inúmeras visitas aqui no blog. Vocês fazem o blog, e é o que faz sentido em continuar escrevendo essas "encheções de saco" amorosas e essas verdades ácidas da vida. Por isso, desculpa o tempo em que não estive por aqui, e MUITO OBRIGADO POR TUDO! Agora, vamos aos comentários habituais:

    - G.T. : "Loteria dos relacionamentos", baita termo para definir os casamentos. Acho que tudo o que disseste vem "a casar" com o que penso, hahahaha, e além disso, o lance de ser "pego" depois dos 40 é uma verdade incômoda e que faz sentido a máquina matrimonial. Isso mesmo, "anota mais um ponto para a Igreja Católica"...
    Valeu pelos excelentes comentários como sempre! Abraço

    - Luciana: Não é pecado nenhum em casar e ser romântica, e buscar esse objetivo em nome do sentimento, e não "para não ficar para titia" como tu mesmo disseste. Acho importante que hajam pessoas para casar, e sinceramente, boa sorte nesse teu propósito. Quando vê, tu ganha na loteria dos relacionamentos, e o lance da frigideira não pesa tanto na tua vida, hehehee... Muito obrigado pelo comentário e pela leitura! Beijos

    - Nina: Como disse para a Luciana acima, é importante tais objetivos. Até porque festas de casamento são sempre boas... Me convide para o seu! HAHAHAHAA... Beijos e muito obrigado pelo comentário

    - greicy.ps: Muito bem pensando Libriana, mas como sempre, teu signo se manisfesta com força "sou para casar, mas não agora...", hauehaiuehae... Como sempre, teus comentários são sempre ótimos e bem-vindos! Valeu guria, beijos

    - Luciana Mello: Ahhhh... a boa discussão das práticas institucionais, e de quanto essas coisas foram batidas e rebatidas pelas teorias feministas! E tudo isso é verdade Luciana, mas fico pensando em como mudá-las. No final das contas, sempre há a discrepância entre a teoria e a prática. Afinal, nossa humanidade caminha para o altar, sempre parece ser assim... E eu também dispenso o padre, aheiaheuhieuae... Muito obrigado por tua leitura sempre importante, pelos teus excelentes comentários! Beijos e tu vê, não adianta fugir muito do Analista de Discurso... :D

    - Rafael Gloria: Obrigado Rafael! Com certeza participarei mais vezes! :D

    - Isabella Maciel Heemann: Muito obrigado Isinha pela presença e pelo apoio sempre constante ao blog! Tua leitura e comentários são sempre muito bem-vindos aqui! Beijos :D

    - Leandro Fonseca: Valeu mesmo cara! Mas tu deu um socão mesmo! Uhaiuehauiehuiaheiuahe

    - JÚLIA NEVES: Hehehehe... Legal isso em ti Júlia! És uma "sou para casar" convicta! Já te disse, quem vai te dar a frigideira no dia do teu casório sou eu, uhauiehaiuehae.. Muito obrigado pelo comentário, sabes que esse post foi bastante direcionado para a tua pessoa! ;D
    Beijos

    - Anônimo: Valeu! :D

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  19. - Michelli.: Adorei essa parte, que casamento é "a última forma de escravidão legal e que esse papo de "até que a morte os separe", soa mais como uma ameaça do que como um juramento de amor eterno.". Gostei tanto, que fico pensando como não me veio essa ideia antes para colocá-la no texto, hehehehe... Concordo plena, absoluta e completamente! Muito obrigado pela leitura, e pelo ótimo comentário! Beijo :D

    - *Camila: Valeu guria! Somos dois então que concordamos coma Michelli, hehehe... Beijo

    - bghiorzi: "Nem tudo são flores mas enquanto for bom, que seja pra sempre." Achei esse comentário genial, por que resume bem a postura que devemos nos debruçar sobre a situação do casamento! Muito obrigado pela leitura e pelo comentário! :D

    - Morais: Valeu cara! Abração

    - Eliz...: Viva a solteirice aos 30! Mas viva mesmo a solteirice bem vivida, hehehe... A sociedade cobra mesmo umas bobagens desse tipo Eliz, e ainda coloca o rótulo de que esse é o caminho certo ou a solução para nosso problemas, tudo em nome de uma pseudomoralidade ou pseudonormalidade! Muito obrigado pelos ótimos comentários e leitura! Beijos

    - Dona Carolina: Ah, muito obrigado Carol! Fico feliz que goste do blog! E compraremos uma samambaia então, hahaha... Abraços pra ti também

    - Apoena Míope: Hehehe... Não, é SR. Apêndice mesmo! O lance do "obrigada" ficou pela elipse que concordava pelo gênero dA indústriA matrimonial, como se fosse elA a dar o agradecimento. Apenas um recurso de linguagem, não a revelação de minha identidade (nem tão) secreta assim... hehehe... Mas agradeço muito pela leitura atenta do texto, e por seguir o blog! Abraço

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  20. Ah, sim,a indústria só pode dizer "obrigada" mesmo! Puxa, como não me liguei nisto?

    Abraço e sucesso, cara!

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Fala que o Sr. Apêndice te escuta...