sábado, 31 de julho de 2010

"E se der certo?"

Recentemente fui abordado por uma amiga, leitora do blog, que fitou meus olhos escondidos sob a carapuça amarrotada de papel, e sem hesitar me sentenciou com uma indagação: "E se der certo?". Eu obviamente não esbocei expressão alguma. Como se precisasse. A menina logo seguiu sua argumentação. Disse que gostava das minhas crônicas, achava-as engraçadas, etc e tal, mas que tudo o que ela lia aqui, tratava-se de frustrações, decepções e outras coisas dignas de cortar os pulsos com a faca de serrinha suja de maionese. "Coisas que não deram certo", enfatizava, "nem sempre os relacionamentos são assim".

Expliquei a ela, que sempre foi o objetivo das "Crônicas do Sr. Apêndice" falar das emblemáticas situações desastrosas dos relacionamentos pelo viés do bom humor, sarcasmo ácido e até mesmo por ironias clichês. Uma maneira de rir para não chorar. Ela concordou com cada palavra que disse, atenta como um falcão caçando um rato da pradaria, mas ainda assim repetiu a fatídica pergunta: "E se der certo?"

Por ora deixei no vácuo. Dei de ombros, disfarcei, mudei de assunto e fui buscar uma cerveja. Dois dias depois, estou conversando com um amigo, e para minha surpresa, a mesma inquietação me foi arremessada diante das minhas convicções teóricas. Tentei repetir o discurso. Porém, meu amigo, muito sutil como um rinoceronte sambando em cima de um telhado de zinco, basicamente mandou minhas resoluções, resignações e filosofias acerca das dores de cotovelo mundanas a PQP. Segundo suas concepções, um tanto revoltadas com minha pragmática, que grande sentido existiria no mundo dos relacionamentos se não fosse o objetivo de "dar certo". Ele mesmo, num tom quase drástico, beirando à uma desilusão suicida, disse que já vislumbrava um futuro para ele com apenas uma mulher. Estava cansando dessa história de farra, pegação, troca-troca, putaria e o escambau.

Tudo o que ele queria era a certeza de uma, apenas uma, guria legal, que dividisse uma coberta e uma taça de vinho numa noite fria de sábado, e o tédio amarelado de uma tarde vazia de domingo. Obviamente, me segurei para não mostrar o quão febril suas perspectivas poderiam estar. Sabem como é, todo mundo tem o direito de falar bobagens como se fossem verdades, até porque, enquanto às coisas não viram realidade, até mesmo a lorota da injeção de graça na testa vira a máxima dos pretextos para entramos em qualquer furada. Mas duvido que alguém realmente queira uma injeção na testa, ainda que de graça. Digo o mesmo para a rotina estática e monótona dos relacionamentos. Mas tudo bem, vamos lá de novo: "E se der certo?"

Depois dessas abordagens, fui obrigado a fazer uma reavaliação de conceitos, ir ao fundo do meu consciente. Tal atitude em certas pessoas às vezes é tão escatológica quanto um exame de fezes. Comigo não foi diferente. Ao me defrontarem com o "dar certo", fiquei pensando se as pessoas não estavam me vendo como o nêmesis dos relacionamentos. Por favor, pessoal! Nem tenho ego ou potencial para tanto! Além do mais, acredito mesmo que os relacionamentos possam dar certo, tanto quanto acredito que a Globo não se aproveita dos lucros do Criança Esperança e que a liberação da maconha teria apenas fins medicinais como justificativa.

Assim, reflexivo como um monge tibetano, vaguei dias titubeando sobre a razão do "dar certo". Afinal, por mais desesperado que meu amigo parecesse, e mais convicta que minha amiga se mostrasse, ambos tinham razões suficientes. De nada adiantaria embarcarmos nos tais relacionamentos se não acreditássemos mesmo em um desfecho bem-sucedido para eles. Até mesmo porque, o "dar certo" não é uma questão de resultado, e sim de crença. E de motivação, logicamente.

Em nossas vidas, podemos encontrar inúmeros exemplos daqueles que acharam sua metade da laranja e vivem felizes em seus mundos a dois, e se bobear, na mesma quantidade dos casos infelizes (e por várias vezes, alarmantes) daqueles que sofrem por serem sempre os bagaços cuspidos dos relacionamentos. Mas como somos seres humanos, condicionados a admirar a desgraça dos outros (Datena e Márcia Goldsmith que o digam), normalmente ficamos focados aos infortúnios ocorridos. Assim, alguns calejados pelas desilusões amorosas já encaram certos começos pelo o fim, e começam a eliminar pretendentes apenas por características aparentes e semi-óbvias. (Não duvidem de relacionamentos que não começaram porque a criatura era de um signo do Ar e tinha Mercúrio na Sétima Casa...)

Mas nem sempre as banalidades, casualidades, ou até mesmo os infernos astrais servem para destroçar as possibilidades dos relacionamentos. Muitas vezes eles encontram um modelo de funcionalidade e seguem firmes na luta. Sim,
funcionalidade! (E espero que o termo não choque ninguém!). Por mais que esteja dissertando sobre as probabilidades de uma relação dar certo, não ficarei exaltando arroubos de "finais felizes" ou de "mar de rosas". Tudo na realidade, gira em torno de uma questão das coisas funcionarem, das maneiras como as pessoas e seus jeitos, hábitos e defeitos se encaixam. Na verdade, abusando da filosofia barata de boteco, o "dar certo" tem haver com duas espécies de aceitação: 1) aceitar o outro(a) como ele(a) é; e, 2) aceitar a realidade de vida de ambos. Ou seja, tudo se baseia em entender, ou melhor, perceber como o outro é, e enquadrá-lo dentro da sua realidade vigente. Fazer a coisa funcionar é antigir o o tal "dar certo".

Estou complicando? Calma, calma, o titio Apêndice explica. Pensem comigo; você gosta da pessoa, o suficiente para ter sentimentos de completude e paz de espírito com ela. Tudo indica que ali às coisas podem dar certo. No entanto, como em tudo na vida, há detalhes nas cláusulas da pessoa que você gostaria de rever. Você não suporta aquele jeito pessimista dela encarar a vida. Detesta quando ele(a) se acha na razão sobre tudo. Enerva-se sempre que ele(a) te compara com o(a) ex. Aí vem o momento crucial do pretenso relacionamento seguir rodando suas engrenagens. Querer que tudo dê certo é o suficiente? Quais as medidas a serem tomadas nessas circustâncias? Na verdade, é difícil encontrar um eixo para isso. Mesmo assim, metodologias para encararmos a barra não nos faltam.

Costumamos recorrer ao famoso "colocar na balança", mas isso nem sempre é algo adequado, pois infelizmente, para várias coisas da vida, incluindo o coração, não sabemos pesar nem medir. Podemos dispensar alguém em nome de uma mania compulsiva, e depois sentir o golpe em nosso plano sentimental. Também costumamos engolir sapos, tudo em nome da salvação da relação. Porém, ficar acumulando tudo, como um balde de baixo de uma goteira, é loucura digna de internação em um manicômio daqueles fétidos, cheio de loucos com a cabeça raspada e migalhas de bolacha no canto da boca (você já assistiu o filme "Bicho de Sete Cabeças"?). Ainda resta a insensatez de tentar mudar o outro, atitude normalmente sem sucesso nesses casos. Agir dessa maneira insistente e intransigente é assumir um papel desses loucos do manicômio que acabei de citar.

Mas saber conviver e lidar com os defeitos do outro, abrindo mão ali, arregalando os olhos acolá, contando até 10 de vez em quando... bem, isso significa encarar a realidade em nome de um propósito maior. Ah, você não tem saco nem paciência para isso? Sinto muito, mas então nem tente entrar nessa onda do "dar certo". Relacionamentos são exigentes. Afinal, isso faz parte do adaptar-se e evoluir, tão lembrado pelo titio Charles Darwin. A vida é um credor implacável que faz o SPC parecer coisa de criança. E isso não é nem de perto exclusividade dos relacionamentos. Ainda têm os créditos das relações familiares, dos empregos, compromissos e etc e tal. Frente a tudo isso, intolerâncias e birras são tentadoras, afinal, somos humanos, assustados e mesquinhos com o mundo desde o dia em que saímos das entranhas maternas. Não é por menos, que são poucos que tem vocação para ser uma Madre Teresa de Cacutá.

Por isso, volto a bater na tecla de que o "dar certo" não é um final de novela do Manoel Carlos, na qual todo mundo é feliz e termina rindo e com um bebê no colo. Também pode estar bem longe daquelas cenas de "terceira idade perfeita" ("eles tem 70 anos de casados e ainda são malabaristas na cama..."). Não! O dar certo às vezes pode ser conferido pelo tombamento de um relacionamento de anos, no momento em que uma criatura olha para a outra e diz: "não dá mais". Aí a outra, ao contrário do que se pensa, simplesmente diz: "é... não dá mais mesmo!
Já deu certo o suficiente..." Depois eles ficam amigos e curtem suas vidas tranquilamente. Vejam como assim tudo funciona, como um intestino depois de uma semana tomando Activia. Mas não é por essas que a vida se encaminha?

Você não tem o carro dos sonhos, mas o seu funciona bem para suas necessidades. Ele anda, te leva de cima para baixo, consome pouca gasolina, tem um IPVA aceitável, e ainda serve de motel de vez em quando. Veja o seu emprego! Evidentemente ele poderia ser melhor, você poderia ganhar mais ou ser mais valorizado nele, porém, ele paga suas contas e te faz sentir-se útil em algo. Bingo, mais um exemplo de funcionalidade. Então, não estaria bom um relacionamento simplesmente para cumprir suas funções, e ser o que em essência todos se propõem a ser, ou seja, uma "relação entre duas pessoas"? Par "dar certo" não precisamos pensar necessariamente em uma história de amor de trama complexa e enredo épico, cujo vilão é derrotado no final, ao alto de um penhasco, e o cavaleiro de armadura brilhante salva sua donzela e cavalga em rumo ao sol poente. Por favor! Se quer drama e romance, assista qualquer novela mexicana chinela que o SBT vive a reprisar. É nessas horas que os simplistas por natureza ou o pessoal que frequenta praias de nudismo saem ganhando: "às vezes, menos é mais..."

Ok, mas a essa altura do campeonato vocês devem estar se perguntando: "mas então, o dar certo tem a ver com conformismo, comodismo e essas coisas assim, que rimam com domingos amarelados?". E eu respondo: sim e não. Tudo depende também do quão camarada o destino pode ser contigo. Ter sorte com certeza faz a diferença para um relacionamento dar certo, assim como em tudo na vida. Mas por ora não se preocupem tanto em buscar essas respostas existenciais ou métodos para uma relação vingar. Preocupem-se com coisas mais simples, como a Declaração do Imposto de Renda ou a prova do ENEM.

Saibam nas entrelinhas necessárias, que o que vocês podem fazer para a dar certo emerge de uma batalha diária contra a rotina e contra as adversidades inevitáveis da vida a dois - o que significa que tudo é variável. Você pode se estressar com a maneira que a outra pessoa masca chicletes ou com suas opiniões políticas, tudo sempre vai depender do autoconhecimento profundo e do esforço constante e estóico daqueles envolvidos na relação. E claro, vale o lembrete clichê: "não basta apenas um querer, para que dê certo..."

No final das contas, o "dar certo" pode ser sempre desvalorizado ou desacreditado por muitos, mas ele nunca será renegado por ninguém. Ele sempre será, mesmo que distante, um objetivo a ser atingido. Para o amor, nada é mais heróico (e insano, claro!) do que pessoas vivendo à procura do outro(a) com o poder de fazer tudo dar certo, e assim, encontrar o sentido da tão almejada felicidade. E por mais absurdo que isso pareça ser, o mundo está cheio de seres que fazem isso todos os dias, e continuam a persistirem inúmeras vezes em busca de sua tampa da panela.

Então, o tal "e se der certo?" não pressupõe respostas. Seja da maneira que for, pelo destino, insistência ou resistência, os relacionamentos acham suas entradas e saídas por si mesmos. Um brinde ao "dar certo", que dá esperanças aos desiludidos do amor, forças aos rejeitados, inspiração aos apaixonados e até mesmo curiosidade aos solteiros convictos. Pois, a despeito de tudo o que digam, há mesmo uma beleza monocromática em um casal desfilando de mãos dadas pelas ruas, crentes que tudo dali para frente pode dar certo para sempre. (Estou me segurando para não rir desse final açucarado, mas juro que não debochei...)

23 comentários:

  1. Eu JAMAIS entro em jogo pra perder! É pra dar certo mesmo! E eu costumo dizer: relacionamento é MOMENTO; esse momento pode ser grande ou pequeno, mas é ele que importa. E o momento é o sinônimo de "dar certo". Pode dar certo por um tempinho ou um tempão, mas dá. ;)

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  2. O que é "dar certo" afinal? Pra alguns é viver junto até morrer? Viver poucos minutos intensamente? Ou dias e anos bem? Ninguém tá errado no jeito de pensar, o que se destaca nessas questões são as diferenças: de pensar, ser e querer.
    Eu fui casada por muitos anos e meu casamento deu certo. Só não sou mais casada, porque a partir de um tempo, passou a não dar mais certo. PRA MIM.
    Pra outros que tentam analisar meu casamento pode ser que ele não tenha dado certo. Mas o que me importa isso, afinal? O casamento nem era deles... portanto... Essa é uma discussão sem fim.
    Relaxa e leve seu blogo do seu jeito, porque é o jeito que dá certo: pra você.

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  3. "dar certo" nem sempre implica em eternidade, concordo! Claro que ao nos apaixonarmos queremos que seja pleno, apaixonante, duradouro e feliz, mas um relacionamento é mais que isso. Sabemos que é difícil, por mais que seja a pessoa que você sempre sonhou, ele não é perfeito, como você também não é perfeita. Brigas irão existir, o que importa é o quanto vocês se respeitam e como irão resolvê-las. Você então se dispõe a aceitá-lo, compreende-lo, ou fazer um esforço tremendo para conseguir, erra, acerta, briga, ama mais. Parece difícil, sim, relacionamentos são "coisas de adultos", você vai cair na rotina, assim como vai sair da rotina se quiser. Tédio de ficar abraçado em um dia frio de inverno? Só tem quem não encontrou o abraço e o beijo certos, ou seja a pessoa errada. Pode parecer piegas, estranho, loucura, mas dará certo sim, enquanto ambos forem felizes, enquanto aquela pessoa, mesmo com todas suas particulariedades façam seus olhos brilharem, quando mesmo depois de muito tempo juntos, você ainda suspira quando o olha dormir e o carinho se faz presente a todo momento. Existem amores pra vida toda, meus avós foram um exemplo enorme para mim. Nós erramos sim, encontramos as pessoas erradas, sofremos e choramos, mas quando o acaso lhe prega uma peça e você encontra alguém que te faça tão bem e você perca a respiração só de falar nela, em quem você confie tanto a ponto de pensar em mais e mais, que tenha objetivos e gostos comuns, ou que se completem, uma vida inteira pode muito bem ser construida, passo por passo, dia a dia, e você pode se surpreender muito e começar a acreditar que o amor existe sim, por mais que você não o veja na primeira ou na segunda vez.

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  4. "(Não duvidem de relacionamentos que não começaram porque a criatura era de um signo do Ar e tinha Mercúrio na Sétima Casa...)" Está aí o que sempre repito a quem me pergunta se tal signo combina com tal signo. Se as partes quiserem dará certo. A astrologia é capaz apenas de mostrar as facilidades ou dificuldades de um relacionamento. Se liguem pessoal! O dar certo, sempre, será fruto do esforço; as vezes, passar por vários desafios resulta num "dar certo" melhor ainda. Buscar a facilidade nem sempre dá certo, afinal que graça tem!?
    Quanto aos assuntos abordados pelo Sr. Apêndice no blog, acredito que estão na medida correta. São reflexões as quais facilmente as pessoas conseguem se identificar. Escrever sobre o dar certo com certeza foi muito válido, porque aquela história de que a gente aprende mais errando sempre começa com o objetivo de acertar.
    É muito construtivo ler as crônicas do Sr. Apêndice :)

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  5. Conheci um cara que tinha uma receita bala para a correção em um relacionamento. Tinha algo a ver com beijar o pescoço, manter-se sóbrio, enviar mensagens de madrugada e um disco acústico do Mr. Big. Ele também curava fimose e trazia a pessoa amada de volta em 3 dias.

    Mas, na boa, relacionamentos são o Lost da vida real. Ninguém saca nada, faz-se de entendedor, usa de assunto em rodas de bar e quando acaba, mesmo não fazendo sentido algum, deixa todos os envolvidos órfãos.

    Belo texto.

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  6. Como você disse, o "e SE der certo" encerra uma hipótese e relacionamentos são uma construção diária, constante, que exige paciência, amor e várias outras coisas com nome simpático.
    Daí não haver "receita infalível" para o assunto, porque tudo varia conforme as pessoas envolvidas (e há uma gama infinita delas).
    Relação sobrevive quando as pessoas "a fazem dar certo" e não quando cogitam "e SE?".
    A meu ver, "fazer dar certo" é que faz a coisa durar.
    "Para sempre" não existe,porque a morte sempre interrompe tudo. Tétrico. Sinistro.
    Sempre verdadeiro.
    (pareço um urubu falando em cima da carniça - rs rs rs)

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  7. Pode dar certo sim. E também dar errado. Quem é que vai saber? A gente se arrisca meesmo!!! Mas como tu disse sorte pode fazer toda a diferença nesses casos... E já que aqui sempre rola um divã, o destino poderia ser mais amigo huaeheuhaeuhaeuhae...

    Saudades de te ler o Sr. Apêndice! Como sempre adorei o post! beijos ;)

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  8. "Querer que tudo dê certo é o suficiente?"
    Eu te pergunto, ou melhor, pergunto aos que acreditam que pode dar certo: Temos que querer que tudo dê certo? O simples fato de querermos não tira toda a graça do momento? Não estraga o que está, até então, dando certo?


    ps: adorei o comentário do Guilherme -relacionamentos são o Lost da vida real- heaeuaaehai

    bj "Senhor Apêndice" ^^

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  9. "Na verdade, abusando da filosofia barata de boteco, o "dar certo" tem haver com duas espécies de aceitação: 1) aceitar o outro(a) como ele(a) é; e, 2) aceitar a realidade de vida de ambos. Ou seja, tudo se baseia em entender, ou melhor, perceber como o outro é, e enquadrá-lo dentro da sua realidade vigente. Fazer a coisa funcionar é antigir o o tal "dar certo"."

    Pior que é mesmo.
    Muito bom, Grégo! Beijos da compota!

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  10. É... Acredito em tudo o que tu falou sobre funcionalidade... ou será que estou assim só por não ter "dado certo" nenhuma dessas minhas insanidades apaixonadas?

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  11. Acredito que fazer "dar certo" é aprender a lidar com as situações adversas, evitando brigas bobas e desnecessárias para o bom convívio do casal. :)
    Pra mim, tem dado certo essa 'receitinha' que a vida me ensinou. Meu namoro perdura há um ano.. Enquanto der certo pra ambos, seremos felizes. :)

    Beijos, Sr. Apêndice. Adorei o texto!

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  12. "é... não dá mais mesmo! Já deu certo o suficiente..."

    Essa frase é de cortar nossos corações. Mas aí tenho que concordar contigo Sr. Apêndice: por que para dar certo tudo tem que terminar como final de novela? Lendo isso me lembrei do texto "Relacionamentos" do Arnaldo Jabor, que tu deves conhecer (se não conhece procure, tem tudo a ver com o teu blog!) e fala que tudo dá certo sempre no período que os relacionamentos duram. E também diz que o divertido da vida é poder ter vários recomeços,ou seja, várias novas chances de "dar certo!" ;)

    Mais uma vez, adorei o que tu escreveu! Sempre excelente, por isso, não demora mais para postar coisas novas! Fico sempre ansiosa para ver qual é a nova do Sr. Apêndice! Beijinhos :)

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  13. Fiquei muito impressionada com a maneira clara e organizada com que você escreveu sobre o "dar certo". Concordo com tudo e, principalmente, concordo com a parte que diz que um deve aceitar o outro como ele é. Tentar mudar a pessoa é realmente dar um tiro no pé, ou até mesmo, querer mudar algo que poderia dar certo. Em relacionamentos, pelo menos eu, não procuro um irmão, não procuro um pai e nem um "tio" que me faça feliz apenas nos finais de semana levando pra tomar um sorvete. Eu procuro mesmo um companheiro, que fique ao meu lado sempre, e que ambos tenham, no mínimo, a mesma opinião e pique sobre o que é "se relacionar". Acredito sim em relacionamentos duradouros, casamentos inesquecíveis e uma vida de alegrias e conquistas. Embora todos saibam o quanto é difícil atingir esses níveis, creio que muitos acreditam que não é impossível. Basta viver, o tempo dará as respostas no momento certo.

    Parabéns Sr. Apêndice! Já li todos seus textos, e sempre aprendo muito com eles!

    Amanda Ramalho
    http://amandasramalho.blogspot.com

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  14. uma amiga me falou do teu blog, mas nunca imaginei que fosse tão bom! Fala de tudo que a gente quer ouvir!! Parabéns, tu escreve muito bem! Quero uma hora tirar um tempo para ler tudo, mas o que li até agora é muito bom mesmo! Andressa

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  15. Interessante que tu não usou a palavra "utopia" no teu texto para falar dos desfechos das relações. Concordo contigo que tenha sempre possibilidades de dar certo, mas isso é sempre bem complicado. Pessoas são complicadas. Quando quero que um namoro meu dê certo, normalmente tento sempre me colocar no lado da pessoa, para tentar ver se eu me sentiria bem com certas atitudes minhas. Mas aí vale o lembrete clichê: "não basta apenas um querer, para que dê certo..."

    Um ótimo texto! Parabéns!

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  16. Exatamente Lisa!

    Eu também faço isso, o "se colocar no lugar do outro" é a palavra chave. Ou atitude chave, como queiram. Pena que muitos não fazem isso... e tomam atitudes ou falam coisas que acabam magoando o outro.
    Percebi que a maioria dos leitores aqui (que pelo menos comentam) são mulheres, acho que esses textos seriam muito úteis para alguns homens...rsrsrs

    Mais umas vez, parabéns pelo texto!

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  17. Olá amigo blogueiro, queria informar que indiquei seu blog a ganhar o Selo "Blog de Ouro" Parabéns...

    Entra no blog - Amanda Ramalho - E da uma conferida!

    Depois como diz as regras desse selo, você deve indicar mais 5 blog's que devem receber também esse selo.

    Abraço, Amanda.
    http://amandasramalho.blogspot.com

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  18. Relacionamentos: nem teleológicos, nem deontológicos.

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  19. E aí pessoal!

    Ainda bem que uso esse saco de papel na cara, pois estou envergonhado com meu desleixo e como ando negligenciando o blog.
    Porém, sempre há tempo. "Ainda há ainda"
    E como sempre, ainda continuo sempre grato a todos que postam seus comentários por aqui, além dos meus leitores e seguidores, sempre tão leais e construtivos.
    O blog ficou às moscas devido a vários fatores, mas prometi a mim mesmo que isso não pode se repetir de novo. Então, desculpem-me e muito obrigado pela paciência.
    Ainda assim (como estou usando ainda, hoje!), vou responder aos comentários deixados por aqui como de praxe.

    - Leandro Fonseca: Com certeza! Ninguém entra em um jogo para perder, ainda mais no jogo dos relacionamentos. O grande problema é que esse jogo não tem regras. Aí, pode dar certo um tempinho ou um tempão, e sair derrotado ou vitorioso só depende de como "se jogou" a tal relação!
    Muito obrigado pelo comentário, inteligente e sensato como sempre. Abraço

    - Rosana Tibúrcio: Ninguém consegue chegar ao tal consenso do "dar certo", isso é um fato. Casar e morrer, viver sempre em busca de algo novo... realmente, nesses momentos, vale o que é próprio para a pessoa. O problema, como bem colocaste, é o olhar que "os outros" fazem sobre nossas relações. Quantas vezes será que não esperamos de verdade que algo dê certo, para que possamos evitar julgamentos alheios? De qualquer forma, vale sempre o que dá certo para nós mesmos! Muito obrigado pelo ótimo comentário! Beijos

    - Larissa Vieira: Nossa! Tuas considerações realmente me fizeram pensar mais e mais sobre o tal "dar certo". Vejamos algumas: "Tédio de ficar abraçado em um dia frio de inverno? Só tem quem não encontrou o abraço e o beijo certos, ou seja a pessoa errada. Pode parecer piegas, estranho, loucura, mas dará certo sim, enquanto ambos forem felizes"
    Com certeza, mas aí vem a questão do que queremos e desejamos. O que tu disse tem muito a ver com a almejada "paz de espírito" e sem dúvidas, o dar certo é isso também.
    "Existem amores pra vida toda, meus avós foram um exemplo enorme para mim." Sempre o clássico exemplo dos avós que deram certo. Ok, concordo que sempre há os casos e as exceções às regras dos relacionamentos, mas também acredito que os tempos eram outros. De qualquer forma, estamos aí no mundo, sempre a procura de um dia nos tornarmos esses "tais avós".
    Bem, teu comentário foi muito bom que daria para ficar divagando horas sobre ele. Por ora, agradeço muito a leitura e a contribuição! Um beijo

    - greicy.ps: Imaginei quando escrevi o trecho da combinação dos signos, "a Libriana vai comentar a respeito". Dito e feito! Hehee... Mas é bem isso, vivemos sempre me busca da combinação ideal, que seria a base para o dar certo. Mas como tu bem disseste
    "Escrever sobre o dar certo com certeza foi muito válido, porque aquela história de que a gente aprende mais errando sempre começa com o objetivo de acertar."
    Mais uma vez, muito obrigado pela leitura! É sempre construtivos os teus comentários Libriana! Beijos

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  20. - G. T.: O que dizer a mais sobre teu comentário? Genial! É bem isso, relacionamentos são o Lost da vida real "Ninguém saca nada, faz-se de entendedor, usa de assunto em rodas de bar e quando acaba, mesmo não fazendo sentido algum, deixa todos os envolvidos órfãos." Sem mais. Muito obrigado pela presença sempre confirmada nos comentários G.T. Um abraço.

    - Apoena Míope: "Relação sobrevive quando as pessoas "a fazem dar certo" e não quando cogitam "e SE?"." Muito bem pensado Apoena! Tudo fica bem, enquanto o "se", o "mas" ou o "porém" não dão as caras. É tranquilo seguir uma relação, mas sempre que pensamos no outro lado, a semente da discórdia do "NÃO dar certo" aparece na história. Não é que você pareça um "urubu em cima da carniça", hehehe, mas todos que pensam nos contras de uma relação, de certa forma, se assemelham a tais carniceiros. E eu, evidentemente, me incluo no meio, hehehee... Muito obrigado pela leitura e pelo comentário! Um abraço

    - Dani: Confesso que gosto quando alguém fala de "divã" ou de "terapia em grupo" aqui pelos comentários, hehehe... E tu Dani, sempre trazendo ótimas confissões. E não tem jeito mesmo, ninguém sabe e vive pelo risco. Muito obrigado por ler o blog! Um beijo

    - Pricilla Farina Soares: "Temos que querer que tudo dê certo? O simples fato de querermos não tira toda a graça do momento? Não estraga o que está, até então, dando certo?"
    Pricilla vem com uma reflexão profunda! Com certeza, "o querer dar certo" pode estragar às coisas, e a fazerem desandarem, mesmo se elas vinham "dando certo" . Por ora, vou deixar tua pergunta no ar. Mas achei genial tua colocação! Muito obrigado por contribuir com tua inteligência aqui nos comentários do blog! Um beijo

    - Isabella Maciel Heemann: Com certeza Isa! Muito obrigado pelo comentário Compota! Beijão

    - Dona Carolina: Aí quem tem a resposta é tu, Carol! Funcionou ou não pra ti? Bem, enquanto não te achas, agradeço muito pela leitura do blog! Um beijo

    - Luciana Mello: Expectativas desfeitas racham nossos corações, sem dúvidas Luciana. Mas aí podemos recomeçar e ver se tudo pode "dar certo" em um próxima vez, como tu bem disseste. Temos que encarar assim, não? Sim, conheço o texto "Relacionamentos" do Jabor, e de certa forma ele foi bem inspirador para o nascimento do blog, hehehe... Muito obrigado por comentar e ler o blog! Agradeço mesmo pelas palavras carinhosas, e prometo que tentarei não demorar mais tanto para postar (espero!). Beijos

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  21. - Amanda: Poxa! Fiquei até sem palavras pelos teus elogios e a indicação para o Blog de Ouro, que não tenho outra coisa a te dizer além de MUITO OBRIGADO!

    Você além de escrever muito bem (espiei seu blog, e o colocarei na lista de recomendados aqui) fez um excelente comentário, que sem dúvidas me fez pensar ainda mais no tema. Como disseste, um relacionamento não é uma questão de arranjar alguém para tomar sorvete nos fins de semana (adorei essa!), e sim buscar alguém sempre disposto a viver a essência da relação. E se não der certo, quem somos nós para dizer algo. Como também foi muito bem colocado por ti, "o tempo dará as respostas no momento certo." Mais uma vez, muito obrigado pelas palavras e pela leitura do blog. Espero que continue se identificando com eles. Um abraço :D

    - Anônimo (Andressa): Muito obrigado pelo comentário! Espero que continue lendo o blog! :D

    - Lisa Franco: É verdade Lisa, "utopia" talvez se encaixasse no contexto da crônica, mas não me arriscaria em complicar mais, os já complicados relacionamentos. Ao menos, tu tens a tua metodologia de se colocar no lugar do outro e ver como um relacionamento por se encaminhar. Isso já mostra que tu és uma pessoa que deseja que às coisas cheguem ao "dar certo". Agradeço muito pelo comentário e pela leitura! Um abraço

    - Sandri: Com certeza, Tomator! Hehehehehe

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  22. Eu ja amei mts pessoas mais nenhuma deu certo um atras do outro

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  23. e tudo que o senhor apêndice mais quer é um relacionamento que dê certo ;)

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Fala que o Sr. Apêndice te escuta...